segunda-feira, 28 de maio de 2007

O ERRO

Concerteza que toda a gente erra. Mas há erros menores e erros maiores. Ao longo da minha existência cometi alguns. Tenho a certeza que nenhum deles foi deliberado e existiram alguns com maior gravidade de consequências do que outros.
Poderia catalogar os vários tipos de erro que se cometem, mas a razão que me leva a debruçar sobre este tema centra-se no facto de que, independentemente do erro, temos que saber arcar com as consequências do mesmo.
Há consequências que nos dinamitem o interior e nos fazem sofrer até ao âmago das nossas entranhas. Especialmente porque esse erro afecta terceiros e os faz sofrer também.
Tenho a certeza que cometi um erro desses. E com convicção o afirmo: cometi um dos maiores erros da minha vida.
Sei que, neste momento, sinto em mim a vontade de fazer recuar o tempo, de voltar atrás e não fazer o que fiz. Mas a verdade é que até se descobrir uma máquina que permita fazer isso nada posso fazer nesse sentido.
Então de que forma podemos atenuar tal situação?
Não sei. Como simples mortal as minhas dúvidas existenciais são tão grandes ou maiores que as de todos os seres humanos.
Sinto-me de braços atados e com as pernas atrofiadas. Até o meu "palrar" difere do habitual.
Mas uma coisa sei e dessa tenho a certeza absoluta. Não voltaria a fazer o mesmo. Não vou voltar a fazer o mesmo.
Sinto-me com uma sensação de arrependimento tão grande que me apetece bater a mim próprio.
Sim... estou sinceramente arrependido!
Perdoa-me, por favor!

TST!

2 comentários:

Mulher nos "entas" disse...

Errar é humano e saber reconhecer os erros é uma virtude.

B&A

Anónimo disse...

Tenho a certeza que já estás perdoado. Se mais não for, pelo menos pela tua franqueza já mereces estar. E se ainda não estiveres perdoado, vais ficar, porque ninguem é tão injusto de te manter em sofrimento por muito tempo. Além disso o perdão é um dom para quem o dá e para quem o recebe.
Com sinceras saudades,
C. Sêca