sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Not Ready To Make Nice






Em 3 minutos e 58 segundos apaixonei-me! Recorde mundial?... Hum… presumo que não, pois para se apaixonar basta uma fracção de segundo… basta que aquele “click” nos invada e toque como uma flecha certeira a nossa máquina que não pára e nos faz manter vivos.
O que me aconteceu, desta vez, foi ter ADORADO uma música da primeira vez que a ouvi.
Na minha busca de boa música country (antes conhecida como música country e western music ou country-western. É um estilo musical popular criado no sul dos Estados Unidos, com raízes na música folk, espiritual e blues.) eis que encontro novidades sobre os Grammys… uma música de um grupo de seu nome “Dixie Chicks” ganhou o prémio de melhor canção. O nome não me era estranho, tenho uma música desse grupo cantada em dueto com a minha amiga Sheryl Crow (não, já não namora com meu amigo Lance Armstrong), num famoso concerto (ao vivo) no Central Park – New York.
Não resisti e enquanto não fiz o download do álbum “Taking the long way” não descansei… e apaixonei-me… como um teenager inconsciente… é LINDA E SOBERBA! Arrebata-nos… leva-nos por caminhos interiores, por trilhos bem marcados e novos rumos.
A música reflecte a contradição do meu ser. A sua típica melodia relembra-me tudo aquilo que sou, tudo aquilo que sinto e tudo aquilo que (não) vivo. Faz-me despertar, novamente, a faceta do “Lonely-Ranger” que, a cada dia que passa, tenta sair do âmago em que se encontra. Ao ouvir a música senti-me vivo, senti-me acordado, senti-me renascido, senti-me EU.
Aconselho…

http://www.dixiechicks.com

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

NO TE IMPIDAS SER FELIZ!

Muere lentamente quien no viaja,
quien no lee,
quien no oye música,
quien no encuentra gracia en sí mismo.
Muere lentamente
quien destruye su amor propio,
quien no se deja ayudar.
Muere lentamente
quien se transforma en esclavo del hábito
repitiendo todos los días los mismos trayectos,
quien no cambia de marca,
no se atreve a cambiar el color de su vestimenta
o bien no conversa con quien no conoce.
Muere lentamente
quien evita una pasión
y su remolinode emociones,
justamente estas que regresan el brillo a los ojos
y restauran los corazones destrozados.
Muere lentamente
quien no gira el volante cuando esta infeliz con su trabajo,
o su amor,
quien no arriesga lo cierto ni lo incierto
para ir detrás de un sueño
quien no se permite,
ni siquiera una vez en su vida,
huir de los consejos sensatos...
Vive hoy!
Arriesga hoy!
Hazlo hoy!
No te dejes morir lentamente!
NO TE IMPIDAS SER FELIZ!

Ai... como eu te entendo...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

É esta Vida tudo o que há?

Há uns tempos passei os olhos (leia-se ler) um livro de um autor (que agora não sei precisar o nome) cujo título era “É esta Vida tudo o que há?”.
Relatava esse livro as aventuras e desventuras de um individuo pacato na sua luta diária pela sobrevivência numa sociedade igual a tantas outras e muito parecida como aquela em que (sobre)vivemos hoje em dia.
Numa crónica notável em preciosismos resumia-se a sua infância e a educação que seus pais lhe proporcionaram, os seus anos de estudante, a entrada no mercado de trabalho, os seus passatempos e as suas viagens. Da mesma forma relatou as suas experiências com o sexo feminino como uma das fases da sua vida.
Sobre este último aspecto o que mais me impressionou na prosa foi o facto de que esta pacata pessoa ao longo de toda a sua vida tratou as mulheres com muita atenção e com algumas “mordomias” à mistura.
Num excerto desse livro pode-se ler: “Mais uma vez, Andreia olhou-lhe nos olhos e com o sorriso sexy que lhe era característico disse: És um Querido!”
Se continuarmos a leitura sobre essa fase da sua vida podemos descobrir um verdadeiro “gentleman”, uma mistura entre pontualidade britânica e seriedade alemã.
O que também me impressionou foi o carinho que ele dedicava a cada mulher com a qual se relacionava após o consumar de mais um acto sexual. Pode ler-se em determinada altura: “num abraço contínuo de paixão descansou, suavemente, sobre Andreia e deliciou-a com uma série infinita de beijos carinhosos por todo o corpo, ao mesmo tempo que lhe dizia: Estou louco por ti!”
De todas as vezes que encontrou alguém por quem se apaixonou e por quem nutriu sentimentos profundos de….Amor… perdeu-a…
Na sua caminhada não encontrou ninguém que com ele quisesse desfrutar desse carinho para o resto da vida. Nunca, na sua vida, tinha conhecido a palavra “verdadeiro Amor”, aquele que por mais voltas que desse o mundo ficaria destinado a sobreviver.
Então um dia resolveu partir, não para longe, não para outro local, mas partiu… em direcção à solidão.
Desde esse dia tornou-se um “lonely-ranger”… e desde esse dia seu coração ficou incapaz de amar.
… o mais engraçado deste livro é que acaba aqui.
Oppsss… é verdade… li o livro e não queria acreditar. O livro não tem a palavra FIM.
Leva-me a crer que o autor vai publicar uma nova sequela… será?

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Mudar

Quantos de nós, simples mortais, queremos mudar algo nas nossas vidas?
Há sempre espaço para uma mudança... de partido, de clube, de hábitos, de companheiro(a), de trabalho...
Quando se nos deparam diversos caminhos e já decidimos por um nem sempre é facil (possível) voltar atrás.
Em primeiro lugar porque aceitas que a mudança implica transformação... de hábitos, de costumes, de locais, de pessoas...
Em segundo lugar... porque ao assumirmos essa mudança assumimos também uma nova identidade.
E se não te deixarem mudar? E se, por qualquer razão (alheia à tua vontade de mudança) não for possível essa mudança?
Bem... quantos de nós não nos sentimos já "indignados" com essas situações em que, implacavelmente, nos cortam a possibilidade de mudar.
Acredito, contudo, numa coisa muito importante... A VONTADE DE MUDAR... essa, pelo menos, não te a tiram.
A indignação vai, no entanto, aumentando. Chega, inclusive, a começar a preencher a tua mente em ocasiões menos propicias.
Então... sem baixar os braços, sem nos darmos por derrotados, usando todos os meios que estão ao nosso alcance... esperar... que o tempo se encarregue de definir o espaço dessa mudança.
E depois? Respirar melhor... com mais vontade... com mais alegria e com (ainda) maior convicção!
Tudo o que custa a alcançar sabe melhor!