terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

É esta Vida tudo o que há?

Há uns tempos passei os olhos (leia-se ler) um livro de um autor (que agora não sei precisar o nome) cujo título era “É esta Vida tudo o que há?”.
Relatava esse livro as aventuras e desventuras de um individuo pacato na sua luta diária pela sobrevivência numa sociedade igual a tantas outras e muito parecida como aquela em que (sobre)vivemos hoje em dia.
Numa crónica notável em preciosismos resumia-se a sua infância e a educação que seus pais lhe proporcionaram, os seus anos de estudante, a entrada no mercado de trabalho, os seus passatempos e as suas viagens. Da mesma forma relatou as suas experiências com o sexo feminino como uma das fases da sua vida.
Sobre este último aspecto o que mais me impressionou na prosa foi o facto de que esta pacata pessoa ao longo de toda a sua vida tratou as mulheres com muita atenção e com algumas “mordomias” à mistura.
Num excerto desse livro pode-se ler: “Mais uma vez, Andreia olhou-lhe nos olhos e com o sorriso sexy que lhe era característico disse: És um Querido!”
Se continuarmos a leitura sobre essa fase da sua vida podemos descobrir um verdadeiro “gentleman”, uma mistura entre pontualidade britânica e seriedade alemã.
O que também me impressionou foi o carinho que ele dedicava a cada mulher com a qual se relacionava após o consumar de mais um acto sexual. Pode ler-se em determinada altura: “num abraço contínuo de paixão descansou, suavemente, sobre Andreia e deliciou-a com uma série infinita de beijos carinhosos por todo o corpo, ao mesmo tempo que lhe dizia: Estou louco por ti!”
De todas as vezes que encontrou alguém por quem se apaixonou e por quem nutriu sentimentos profundos de….Amor… perdeu-a…
Na sua caminhada não encontrou ninguém que com ele quisesse desfrutar desse carinho para o resto da vida. Nunca, na sua vida, tinha conhecido a palavra “verdadeiro Amor”, aquele que por mais voltas que desse o mundo ficaria destinado a sobreviver.
Então um dia resolveu partir, não para longe, não para outro local, mas partiu… em direcção à solidão.
Desde esse dia tornou-se um “lonely-ranger”… e desde esse dia seu coração ficou incapaz de amar.
… o mais engraçado deste livro é que acaba aqui.
Oppsss… é verdade… li o livro e não queria acreditar. O livro não tem a palavra FIM.
Leva-me a crer que o autor vai publicar uma nova sequela… será?

1 comentário:

Anónimo disse...

Porque terás tu gostado tanto desse livro?!!!
CS